sábado, 19 de novembro de 2011

Ética e Transparência na Política Goiana

Editorias / Política e Justiça

Entrevista - Wagner Guimarães: Peemedebista abre a caixa-preta da prefeitura

Ex-secretário da Controladoria da Capital critica prefeito Paulo Garcia e relata ao DM episódio envolvendo a secretária de Educação que culminou com sua saída do Paço. Ex-deputado detalha fracionamentos de despesas na administração

15 de Novembro de 2011 


O peemedebista Wagner Guimarães, ex-controlador-chefe do município de Goiânia, entregou carta de demissão ao prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, no último dia 31 de outubro. Na carta, Wagner expôs que deixava o cargo em função do esvaziamento da pasta sob seu comando e também por não concordar com práticas de irregularidades praticadas na Prefeitura de Goiânia. Entre elas, citou a grande ocorrência de fracionamento de despesas na administração direta e indireta e substituição de documentos em processos que se encontram em tramitação. Nesta segunda entrevista ao Diário da Manhã, Wagner dá mais detalhes de sua surpreendente saída do Executivo. Logo na primeira resposta, ele sintetiza o motivo principal: não encontrava respaldo no prefeito Paulo Garcia. O ex-deputado também fala que outros secretários não aceitavam as diretrizes de sua pasta. As críticas ao prefeito Paulo Garcia desta vez ficam nítidas. Wagner diz que o petista transferiu funcionários sem avisá-lo e quando foi comunicado sobre os fracionamentos de despesas não teria demonstrado vontade e iniciativa de conter essas irregularidades dentro da administração. Na página seguinte, Wagner revela o dia em que saiu da pasta. O peemedebista se irritou com o procedimento adotado pela secretária de Educação, Neyde Aparecida, que não cumpriu o protocolo e queria que Wagner aprovasse uma contratação às pressas – apagando as negativas anteriores. “Neste dia, entreguei minha demissão ao prefeito Paulo Garcia”, diz. Os desdobramentos não param por aí. Ele agora defende a quebra da aliança com o PT e diz que, em nome de vencer a eleição, o PMDB não pode ser conivente com irregularidades. As declarações de Wagner vão ressoar em ambos os partidos. Ainda existe uma ala peemedebista que defende candidatura própria e não apoiar Paulo Garcia. A decisão final passa por Iris Rezende, que mantém uma amizade de muito anos com Wagner e que certamente vai levar em conta as revelações do amigo sobre o descontrole na Controladoria do Município.
DM – O que mesmo levou o senhor a pedir demissão do cargo que ocupava?
Wagnar Guimarães – É simples, minha atitude está em coerência com minha trajetória de vida e prática política. A Controladoria é o órgão da prefeitura que se incumbe de garantir a legalidade dos atos internos do Executivo municipal. Durante minha curta gestão, que foi de junho até o dia 31 de outubro de 2011, procurei exercer o cargo de controlador de forma que os princípios da moralidade, transparência, publicidade e eficiência da gestão pública fossem respeitados e seguidos pelo município de Goiânia. A partir do momento que vi que minha ação não encontrava respaldo do prefeito e que alguns secretários do Executivo Municipal não aceitavam as diretrizes da boa governança, resolvi me afastar.

DM – Correram algumas versões sobre sua saída, como possível candidatura à Prefeitura de Rio Verde e falta de identidade política com Goiânia. Isto procede?
Wagnar Guimarães – Sobre ser candidato a prefeito de Rio Verde afirmo que não sou, posso até a vir a ser, mas no momento isso está longe de meus planos. Sobre a Controladoria precisar de mais agilidade, afirmo que em momento algum aquele órgão travou a administração, ou produziu menos do que historicamente produzia. É bem verdade que tentaram boicotar nossa administração, mas felizmente, mesmo com as dificuldades que colocaram em nosso caminho, conseguimos dar agilidade à Controladoria e mantivemos o ritmo que a Controladoria apresentava. Deixo com você documento produzido pelo departamento de informática da Controladoria que traz mês a mês deste ano a produção técnica do órgão, onde, inclusive, mostra que nossa gestão obteve resultados mais eficientes, sem contar que conseguimos implantar um procedimento ao qual a Controladoria não estava acostumada, de que era de reuniões técnicas com os órgãos que enfrentavam dificuldades. Já a terceira versão saída de dentro do Paço, de que eu me afastaria por não ter identidade com Goiânia, foi, na verdade, a mais fraca e débil entre todas, pois, a pouco vimos o prefeito anunciar, para a Secretaria de Administração de Goiânia, um nome de pessoa de fora de Goiás e que, além de tudo, enfrenta suspeitas de ter cometido irregularidades onde exerceu cargo executivo. Logo, veja que tudo o que disseram e plantaram na imprensa era mentira e não passava de estratégia para afastar um auxiliar que, por não abrir mão de exercer com ética o cargo para o qual foi convidado, estava incomodando a administração municipal.
DM - Como foi esse boicote à sua atuação?
Wagnar Guimarães – Primeiro, ao chegar à Controladoria encontrei a equipe já desfalcada, com muitos servidores de férias e muitos outros que foram transferidos da Controladoria para a Comissão de Licitação. Posteriormente, alguns dias depois, o ex-controlador Andrey Salles foi até minha sala apresentar um decreto em que o prefeito de Goiânia transferia da Controladoria para a Licitação mais de dez servidores. Para um órgão eminentemente técnico e com equipe reduzida, a saída de tantos servidores de uma vez só – e claro que escolheram aqueles que estavam entre os de maior competência –, isso causa um transtorno sem precedentes. Com muito custo conseguimos contornar o entrave e buscamos dentro dos quadros da própria prefeitura outros servidores que pudessem atender as nossas necessidades.
O que mais me assustou, nesse episódio, foi a falta de consideração e respeito do prefeito, que fez o decreto de transferência de servidores sem ao menos avisar-me, deixando que a notícia me fosse dada pelo ex-controlador, que eu havia substituído, para onde, aliás, os servidores foram transferidos. Outro episódio exemplar do boicote que sofri, desde o primeiro momento, foi que a Controladoria não teve um centavo sequer de recursos financeiros durante minha gestão.
Tínhamos um caixa rotativo para pequenas despesas que encontrei zerado quando cheguei e que, ao sair, permanecia da mesma forma. Não sei a quem responsabilizar pelo fato de não ter havido transferências financeiras para o órgão, sei apenas que, apesar dos esforços que a Diretoria de Finanças da Controladoria fez, até o dia que saí do órgão não havia sido creditado.

DM – O senhor citou como causa para seu pedido de demissão os fracionamentos de despesas. Como ocorriam?
Wagnar Guimarães – A lei de licitações exige que a administração, para adquirir bens e serviços, obedeça a certos procedimentos. Uma empresa privada pode adquirir, por exemplo, um carro apenas escolhendo o modelo e pagando. Já a administração pública não. Para adquirir este mesmo carro ela tem que oferecer condições para que todos os particulares, que queiram vender semelhante carro para o poder público, tenham oportunidade para fazê-lo. Por isso, quando a administração quer comprar algo é obrigada a fazer licitação. Mas esta mesma lei diz que compras de pequenos valores, até o limite de R$ 8 mil para as secretarias e de R$ 16 mil para as empresas, possam ser realizadas sem o procedimento licitatório. O que ocorre é que quando algum administrador quer beneficiar um fornecedor em particular e assim burlar a lei, a administração utiliza-se do expediente de compras repetidas de pequenos valores de um mesmo fornecedor. Por exemplo, determinada empresa pública quer comprar R$ 60 mil de, digamos, computadores, mas esse valor está acima do limite permitido para compra direta sem licitação, então, se há intenção de beneficiar algum fornecedor em particular, a licitação impediria que o administrador alcançasse seu intento.
O que o administrador mal-intencionado faz é dividir a compra em quatro processos de R$ 15 mil, comprando em quatro vezes do fornecedor que ele queria, desde o início, beneficiar. Essa prática é proibida pelo artigo 23, § 5º da Lei de Licitação e a mesma lei, no artigo 89, tipifica como crime, prevendo pena de detenção para o infrator.

DM - Esses fracionamentos ocorrem na prefeitura?
Wagnar Guimarães – Pelo que vi esses fracionamentos tornaram-se fatos corriqueiros no município e, quando apontamos para o prefeito que isso vinha ocorrendo frequentemente, não vimos por parte da administração nenhuma ação que nos indicasse que iriam parar com esses procedimentos. Ao contrário, senti que ao invés de ajudar, eu estava atrapalhando. E como não mudaria meu modo de pensar e de agir, achei melhor me afastar.
“Sou contra a coligação com o PT”
Wagner não quer apoiar reeleição de Paulo Garcia. “Não podemos ser coniventes com irregularidades”, afirma
DM – O senhor viu mais algum fato de natureza grave?
Wagnar Guimarães – Há um processo que a Secretaria de Educação montou para locação de brinquedos, durante o período de férias do mês de julho deste ano, que me assustou. Como o Parque Mutirama e o Zoológico de Goiânia encontram-se em reforma, a Educação achou que precisava oferecer entretenimenmento para as crianças durante o período de férias. Para isso, contratou, através de dispensa de licitação, uma empresa especializada. Ao abrir o processo, a empresa apresentou proposta no valor de R$ 500 mil, para oferecer o serviço durante o período de 30 dias. Ao assinar o contrato, fizeram-no de apenas nove dias. Então a Secretaria de Educação alterou o tempo de duração do serviço, dos 30 dias inicialmente previstos, para menos de 10 dias, sem que alterasse o valor do contrato. Mandaram o processo para a Controladoria solicitando que emitíssemos o certificado de regularidade da despesa. Negamos validar a despesa, pois o serviço não foi prestado conforme a proposta. Queriam pagar o mesmo valor de R$ 500 mil para apenas nove dias de serviço, ao invés dos 30 dias inicialmente propostos. Nossa negativa em validar o pagamento da forma que propunham gerou as mais fortes pressões, ao ponto de a secretária Neyde Aparecida trocar o contrato, que estava dentro do processo e que já havia sido apreciado e negado pela Controladoria, por outro, desta vez com validade de julho a agosto. Trocou o contrato e queria que tirássemos nossas manifestações e finalmente aprovasse a despesa. A secretária Neyde, pessoalmente, me levou o processo, sem ao menos mandá-lo por protocolo, ou colocá-lo no sistema. Neste dia, entreguei o processo e minha demissão ao prefeito de Goiânia, Paulo Garcia.

DM - O senhor tem provas destes fatos?
Wagnar Guimarães – Está tudo documentado, tenho cópias dos despachos de antes do contrato ser trocado e de depois da substituição. Se hoje voltaram os contratos não sei, pois o prefeito deve ter encaminhado o processo para as mãos da secretária, de quem recebi. Quanto aos fracionamentos, trouxe exemplos de aquisições, com número dos processos, datas e valores das aquisições realizadas por uma das empresas do município e de uma das secretarias. Caberá aos órgãos fiscalizadores a responsabilidade de apurar a quanto remonta esses fracionamentos. Que existem está provado. Que são graves estas práticas também está comprovado. Se haverá interesse em apurá-los, aí já é outra história. Isto fica com a sociedade e com quem tem atribuição legal para tanto.
DM – O que o motiva a tornar público esses fatos?
Wagnar Guimarães – É que estou, aliás, a nação está cansada de ver acontecer fatos que vão sendo varridos para baixo do tapete. É inconcebível e inaceitável que continuemos a nos fazer de cegos, a permitir o loteamento das administrações para partidos, sem que os critérios de moralidade e eficiência sejam os definidores. Tome como exemplo a troca do secretário de Administração de Goiânia. Não se levou em conta se quem assumiu era alguém comprometido com o Estado, ou com a cidade, ou se era ao menos honesto, apenas visou garantir votos de uma determinada religião, como se Deus, por isso, fosse administrar a cidade. Olhe o que acontece no governo federal, que em nome da governabilidade, nossa presidenta demite ministros, mas permite a troca por nomes do mesmo partido e mantém nos ministérios pessoas que talvez não sejam ruins, mas que estão comprometidas com os mesmos esquemas de sustentação eleitoral e econômica dos ministros demitidos anteriormente. A perpetuação da corrupção no Brasil está ligada a estas negociações eleitorais, a essa inversão de valores, onde o esperto, o endeusado é quem consegue se locupletar do dinheiro público. Temos de dar um basta nessa inversão de valores, a sociedade precisa ter a coragem de romper com estes esquemas. Senti-me no dever de trazer a público estes fatos para, talvez, contribuir com a tomada de consciência e mostrar que nem todos os que fazem política são ruins.

DM – O senhor é vice-presidente do PMDB e, como tal, tem responsabilidades partidárias. O PMDB tem anunciado que apoia a reeleição de Paulo Garcia e, inclusive, fez intervenção no Diretório Municipal de Goiânia para garantir a coligação. Qual sua posição diante de todos estes fatos que narrou?
Wagnar Guimarães – A partir de agora sou contra a coligação PT/PMDB, que tenha como candidato a prefeito o senhor Paulo Garcia. Defendo que o PMDB, partido que deve sua origem à Pedro Ludovico, que também fundou Goiânia e onde temos o carinho da população que sempre nos acompanhou, se afaste da atual administração e tenha candidatura própria, lutando para resgatar os princípios de ética e de moralidade à frente de nossa Capital. Temos compromissos históricos com a cidade e não podemos fechar os olhos e fazer de conta que nada esta acontecendo. Participar de uma administração que comete tais irregularidades é ser cúmplice e significa trair a história de amor e carinho que, ao longo dos tempos, construímos com a Capital de nosso Estado.
DM - Saindo da administração de Goiânia e disputando sem o PT, o PMDB teria como vencer as eleições?
Wagnar Guimarães – O que não podemos é, em nome de vencer eleições, ser coniventes e partícipes de irregularidades. Eleição não se vence ou perde-se de véspera, ela é disputada e temos bons nomes. O compromisso de um partido não pode ser só com o poder pelo poder, a legitimidade dele é alcançada pela forma como o exercemos. O Brasil está cansado de tantos desvios éticos, a população não aguenta mais ser pisoteada e enganada. É hora de termos coragem de assumir posições e mostrar que é possível avançar, sem atropelar a honra e os compromissos com a população e a lei. Se for para ser conivente com bandalheiras, melhor não exercitar a arte da política. Não me coloco entre os que acham que tudo pode em nome da conquista. O PMDB, sendo o maior partido do Brasil, como tal deve se posicionar frente ao grande desafio do resgate da ética e da cidadania.

DM - E se o PMDB não concordar com o senhor?
Wagnar Guimarães - Terei de pensar como me posicionar e até mesmo na hipótese de me afastar da política partidária, pois não deixarei de lado os conceitos que procurei exercer durante toda minha vida. Se o que penso estiver em desacordo com as lideranças de meu partido, então, talvez tenha chegado a hora de não ter mais líderes.


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Editorias / Política e Justiça

Wagner Guimarães: os motivos da saída

Em carta a Paulo Garcia, peemedebista diz porque deixou a Controladoria-Geral do Município e aponta irregularidades

04 de Novembro de 2011 


O médico e suplente de deputado federal pelo PMDB, Wagner Guimarães, que entregou o cargo que ocupava na Prefeitura de Goiânia, na última terça-feira, divulgou a carta em que anunciou a disposição de deixar a administração. A carta renúncia foi entregue ao prefeito Paulo Garcia (PT) com uma série de observações que Wagner fez questão de pontuar. “Preciso divulgar as razões de minha saída para não deixar dúvidas sobre a forma e os motivos.”
Wagner Guimarães afirmou ter enfrentado dificuldades desde que assumiu o cargo por indicação do PMDB – na composição que o prefeito fez desde o início do ano. Ele foi deputado estadual pelo PMDB por duas legislaturas, disputou as eleições municipais de 2008 em sua cidade, Rio Verde, e nas eleições do ano passado foi candidato a deputado federal e teve pouco mais de 31 mil votos, ficando na suplência.
O cargo que ocupou na prefeitura, Controladoria-Geral do Município, teria, em tese, a função de conferir a legalidade e moralidade dos atos da administração municipal. Entretanto, como narra em sua carta, Wagner Guimarães enfrentou problemas desde o início de sua gestão como “o esvaziamento de servidores ocupantes de cargos chave na controladoria, que foram, via decreto, transferidos para a Secretaria Municipal de Compras e Licitações”. Tudo isto feito sem qualquer consulta ao titular da controladoria. O grau máximo do abandono de sua pasta ocorreu com a ausência total de recursos para o órgão: “De julho até agora não tivemos um real sequer para a manutenção da pasta”, relatou.
Além do abandono para sua gestão ser do conhecimento do prefeito Paulo Garcia, Wagner se diz constrangido com o volume de irregularidades que viu. A mais grave foi a sequência de fracionamentos de despesas realizadas na administração direta e indireta. Isto ocorria para burlar a realização de licitações exigidas por lei. “Haviam gestores que se mostravam incomodados com as observações que fazíamos sobre essas irregularidades e que diziam que nossa intenção era emperrar a administração, quando o que pretendíamos era cumprir a legalidade nos atos públicos como manda a lei.”
Wagner cita que os abusos chegavam ao extremo de gestores municipais serem capazes de substituir documentos em processos que estavam tramitando e exigiam a liberação de seus atos pela controladoria, mesmo os sabidamente ilegais.
Mesmo deixando a administração da Prefeitura de Goiânia, o ex-controlador-geral diz ser “muitíssimo grato com os servidores da Controladoria, que no pouco que era possível fazer deixaram um rastro de legalidade no que chegava à pasta”. Ele agradeceu também à presidenta do Tribunal de Contas dos Municípios, Maria Tereza Garrido, os demais conselheiros do tribunal, além do diretor regional do SESC, Júlio Sisneiros e o procurador-geral de Justiça, Benedito Torres.
Ao final da carta entregue ao prefeito Paulo Garcia, o ex-controlador-geral Wagner Guimarães ressaltou a “falta de autonomia” para exercer suas funções e que isto comprometia o desempenho do trabalho proposto.

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Carta de Wagner Guimarães


Excelentíssimo senhor Paulo de Siqueira Garcia
Prefeito do município de Goiânia

Goiânia, 31 de outubro de 2011

Senhor prefeito,
Ao assumir a honrosa missão que Vossa Excelência me designou, enfrentei desde o início dificuldades de toda ordem, começando pelo esvaziamento de servidores ocupantes de cargos chave na Controladoria, que foram, via decreto, transferidos para a Secretaria Municipal de Compras e Licitações, sem ao menos ser consultado, até a ausência absoluta de recursos. Ressalta-se que de julho até este momento não tivemos um real sequer para a manutenção da pasta.
Considerando o acima narrado e tendo em vista a grande ocorrência de irregularidades verificadas por este órgão, e que me causam grande constrangimento, em virtude dos atos praticados, tais como: fracionamento de despesas realizadas na administração direta e indireta, que quando diligenciado, normalmente desagradam os gestores, argumentando emperrar a administração, o que não é verdade, uma vez que esta controladoria analisa o aspecto legal do processo; substituição de documentos em processos que se encontram em trâmite, com posterior imposição dos gestores pela liberação e legalidade dos atos praticados de forma irregular; bem como o afastamento e nomeação de pessoal, estranha à minha vontade e sem meu conhecimento. Trago ao vosso conhecimento os fatos acima registrados e, haja vista a falta de autonomia para exercer minhas funções, estou colocando a disposição de vossa excelência o cargo que exerço de controlador geral do município de Goiânia.

Respeitosamente,

Wagner Guimarães

Fonte: www.dm.com.br (Jornal Diário da Manhã, Goiânia, Goiás)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Rio Verde contra os Pedestres



Pedestre em Rio Verde mata um leão por dia.
Uma cidade com quase 200 mil habitantes possui apenas uma sinalização para pedestre (localizada na Av. Presidente Vargas, no centro).
As demais faixas de pedestre são prá inglês ver.
Exemplos estapafúrdios:  
  • Av.Pres.Vargas c/ Rua 12 (esq. do Vapt Vupt)
  • Rua Costa Gomes c/ Rua Coronel Vaiano
  • Ainda na Rua Costa Gomes c/ Rua Joaquim V.Nascimento.
Nestes dois últimos cruzamentos existem escolas.

O problema é o semáforo três tempos.
Mas o problema maior é a falta de insensibilidade do poder público em priorizar os pedestres que são os alunos das escolas, idosos e crianças.
Na cidade de São Paulo a lei agora é “respeitar o pedestre” com multas mais duras.
Nos Estados Unidos, o pedestre é o rei. O motorista não pensa duas vezes quando vê um pedestre a distância. Para mesmo. Pois lá ele sabe o problema que dá neste tipo de infração.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Gargalhos no Trânsito de Rio Verde

Trafegar de carro no centro de Rio Verde ficou impraticável. Falar sobre as ruas próximas a Praça 05 de Agosto e do Calçadão é até covardia. Então deixamos de lado aquilo que não tem solução em curto prazo e vamos falar sobre dois gargalhos que tem solução imediata, mas nossos administradores de trânsito vêm adiando a anos.

Trata-se da Rua Costa Gomes. A famosa rua paralela a Avenida Presidente Vargas, onde a maioria dos motoristas foge, para escapar do trafego pesado da avenida.

O primeiro gargalho está localizado na Rua Costa Gomes (quadra onde localiza uma Lotérica, à direita e um Hotel, à esquerda), com esquina da Avenida Jerônimo Martins ( que dá acesso ao mini-Shopping).

Existe ali um semáforo três tempos (mas parece ter quatro), que causa um engarrafamento de duas quadras. Mudar o sentido das vias, alterar trajetos, impedir estacionamentos, permitir mão dupla na rua Abel Pereira de Castro, etc, etc, etc.

O segundo gargalho é um velho conhecido da população. Também na Rua Costa Gomes, no trecho entre as ruas Joaquim Vaz do Nascimento (Rua do Campeão) e Cel. Vaiano (próximo ao Mercado Velho). Neste trecho a mão única da Costa Gomes se torna dupla, causando um engarrafamento absurdo, já que existe um semáforo três tempos, entre a Joaquim Vaz do Nascimento e Costa Gomes. Logo acima deste semáforo, sentido norte, há um congestionamento de caminhões estacionados para descarregar mercadorias no depósito do supermercado (antes tinha placa proibindo o estacionamento no local). E para complicar ainda mais. Existem duas escolas nas proximidades. Pronto está feito o caos. Solução? Eliminar a mão dupla neste trecho. Parece simples, não fosse o tal supermercado.

O maior problema do trânsito em Rio Verde chama-se: improvisação. Sempre testando, testando. Já é o momento de agir com mais profissionalismo e realizar as mudanças necessárias para minimizar o caos instalado no trânsito de Rio Verde, mesmo que isto vai de encontro aos interesses de uma minoria.

E por favor, ajudem os pedestres. Nosso trânsito não tem sido nem um pouco complacente com o pedestre.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

24 horas em 8

Numa entrevista ao Jornal Tribuna do Planalto de 01/11/2008, o próximo prefeito de Rio Verde, Juraci Martins afirmou que “Não vou atender 24h e ouvir os 160 mil habitantes de Rio Verde, mas antecipo que a rede de serviços da prefeitura vai atender em período integral”.
Acredito que foi uma frase infeliz, sem levar em conta sua proposta de campanha, que segundo sua cartilha de Infra-Estrutura, item 18, diz:
Implantação do Programa Prefeitura 24 horas, com serviços de:
- Superintendência Municipal de Trânsito,
- Iluminação Púbica,
- Posto de Saúde,
- Disk-Saúde,
- Podas de árvores,
- Atendimento Odontológico,
- Guarda Municipal,
- Transporte Coletivo,
- Coleta de lixo e
- Ouvidoria.
Claro que os funcionários públicos não precisam atender 24 horas. Algo como um Vapt Vupt da madruga, que implodiria as contas públicas com contratações de novos funcionários públicos.
E mesmo que o futuro prefeito volte atrás em seus comentários e cumpra a jornada de 24 horas dos serviços acima, não creio que ônibus coletivos vão circular na madrugada. Muito menos postinhos de odontologia e alguém para atender denúncias ou consultas _ no caso Ouvidoria e Disk-Saúde.
Mas como tem políticos que promete fazer quarenta anos em quatro, porque não 24 horas em 08.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

“Subornei o cara errado!”

“Subornei o cara errado!” _ afirmou o assessor parlamentar.
“E se dobrarmos a oferta?” _ insiste o político.
“Agora é tarde. O sujeito já pós a boca no trombone” _ conclui o assessor, para o desgosto do pretenso candidato a presidência da Câmara Municipal da cidade.

Este diálogo fictício, sobre um fato real, infelizmente, me causa repulsa e indignação. O futuro vereador pelo PTB, Oduvaldo Ribeiro, da coligação que elegeu o prefeito Juraci Martins, disse ter recebido uma proposta de um correligionário ligado a um pré-candidato a presidente da Câmara de Rio Verde, para votar favorável.

Segundo reportagem de hoje do jornal O Popular, Dr. Oduvaldo receberia 100 mil reais.
Sua coragem em denunciar o esquema surpreende pela ousadia. Apesar de seus 29 anos, este futuro parlamentar é médico e de família séria.

Espero que sua atitude seja acompanhada pelos demais parlamentares. Principalmente os novatos. Precisamos moralizar essa câmara com homens dignos e honrados com a sociedade que os elegeu.








Dr. Oduvaldo Ribeiro

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Nem Lago, nem Parque Ecológico

Nem Lago, nem Parque Ecológico. Lamentável ver obras abandonadas ou inacabadas. Promessas de campanha de quatro anos atrás, milhões dos cofres públicos levado pela mazela de nossos administradores. Estive hoje no “Lago de Rio Verde”, no bairro Interlagos, abaixo da Câmara Municipal e fiquei decepcionado. Observem pelas imagens, que os trabalhos estão empacados.

Vi também as obras do Parque Ecológico de Rio Verde, e a situação é ainda mais deprimente, já que os trabalhos foram simplesmente abandonados.





terça-feira, 21 de outubro de 2008

Policiamento Equipado. Já!

O seqüestro em Santo André, São Paulo, expõe uma ferida há tempos aberta, com direito até a infestação de mosca varejeira. Trata-se do despreparo policial para ações desta natureza.
Os casos de seqüestro de pessoas familiares, conhecidas ou parentescos estão tornando corriqueiro e perigoso. Enquanto que o treinamento dos policiais e a necessidade de equipamentos para agir com eficácia não aparecem na mesma proporção.

A mídia, evidentemente, “estimula” o surgimento de psicopatas com tino para o estrelado. Mas casos de seqüestros têm ocorrido com mais freqüência fora das grandes metrópoles. Nas cidades pequenas têm surgido os fantoches do flagelo alheio.

O momento é este para que nossos políticos qualifiquem nossos policiais para coibir atentados contra a segurança do cidadão. O próximo prefeito de Rio Verde, Juraci Martins (DEM), segundo seu projeto de governo, na área de Segurança Pública, afirma _ página 11, da Cartilha de Projeto de Governo:

1 - Parceria com o Governo Estadual, para o aumento do efetivo de policiais, aquisição de viaturas e equipamentos para o patrulhamento 24 horas na zona urbana e rural.
2 -Reativar todos os postos policiais.
3 - Criação da guarda municipal.
4 -Implantação do Programa “De Olho nos Bairros” (câmeras de segurança).
5 -Criação de Superintendência de Segurança.

Caso venha a cumpri-las em toda sua totalidade já teria dado um grande passo para tornar a vida das pessoas mais tranqüilas.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Inadimplência eleitoral

Fico indignado diante de um inadimplente que tem a petulância de vir a público afirmar que só paga suas contas se receber as suas.

Foi essa a atitude do secretário de articulação política de Rio Verde e presidente do PP no município, Adelson Nascimento Lima. Segundo ele a coligação não recebeu as doações prometidas por algumas empresas e, por isso, o pagamento dos cabos eleitorais não foi feito. Ele ainda disse que a coordenação ainda está tentando receber o dinheiro junto às empresas para quitar o débito.
Muitos cabos eleitorais e operadores de carro de som, que trabalharam para a campanha do candidato do PP, Leonardo Veloso, receberam cheques sem fundo, emitidos pela coligação.

O banco emissor é a Caixa. O mesmo banco que comprou a folha de pagamento da prefeitura. E que havia prometido uma nova agência em Rio Verde, para desafogar o único banco da Caixa. Lembrando que os milhões recebidos pela “folha” seriam destinados a construção de uma nova sede da Prefeitura. Um grande engodo, que os eleitores responderam nas urnas.

O fato é que a responsabilidade de inadimplência da coligação do PP não pode ser creditada apenas ao presidente do partido. O atual prefeito, o candidato derrotado e mesmo o governador (todos do PP), precisam ser responsabilizados A ação do Ministério Público ou mesmo os juízes eleitorais devem agir a favor do trabalhador e da sociedade.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Políticos Eleitos - Conhecendo de perto

É importante a população de Rio Verde conhecer melhor quem serão nossos legisladores e o prefeito. Abaixo relacionei alguns dados sobre o eleito, como por exemplo declaração de bens.

Também postei o “santinho” dos eleitos para que todos possam “lembrar” muito bem do rosto destes nobres políticos que, a partir de janeiro de 2009, vão comandar nossa cidade.

De olhos neles cidadãos!


Prefeito:


Nome completo: Juraci Martins de Oliveira (Dr. Juraci)
Número de votos: 35.402
Município de nascimento: Rio Verde / GO
Data de nascimento: 29/11/1944 (64 anos)
Sigla / número do partido: DEM / 25
Declaração de bens à Justiça Eleitoral
Uma Casa Residencial, Situada Em Rio Verde - Go, Praça Joaquim da Silveira Leao N. 1535 Centro
R$69.397,28
Cooperativa dos Produtos Rurais do Sudoeste Goiano Ltda Credi-rural Comigo
R$75.091,44
Credi-rural Comigo Ltda
R$5.729,72
Banco do Brasil S/a Saldo Conta C/c 23.466-4 (nome do Conjugue)
R$1.700,41
Uma Açao No Clube Campestre de Rio Verde-go
R$693,98
Uma Ação No Clube Rio Verdense Em Rio Verde-go
R$693,98
Banco do Brasil S/a Saldo Em Conta Poupança(em Nome do Conjugue)
R$3.129,12
Imovel Rural denominado Fazenda Paloma Ii, Caiaponia Go Area de 1064,80ha M-10126 Lv. 2av, Fls. 49
R$200.000,00
Imovel Rural denominado Fazenda Morrinhos Com Area de 186,4184ha No Municipio de Caiaponia- Go
R$39.140,00
Banco Hsbc Bank Brasil S/a
R$132,52
Credi-rural Comigo Ltda
R$13.839,47
Um Imovel Residencial Em Rio Verde, Situada Em Rio Verde - Go, Praça Joaquim da Silveira Leao N. 1521 Centro
R$13.879,45
Credi-rural Comigo Ltda- Saldo Em Conta Corrente
R$289,71
Sicredi-rio Verde Saldo Em Conta Corrente
R$305.012,94
Sicredi-rio Verde Saldo Em Cotas Capital
R$11.000,00
Brasil Prev Seguros E Previdencia S/a(em Nome do Conjugue)
R$6.306,29
Credi-rural Comigo Ltda Aplicação de Renda Fica(em Nome do Conjugue)
R$11.211,64
Um Apartamento Residencial N 1101 Ed. Itanhaga, Lote 29/31/78/80 da Qd F-6, Rua 09 E 10, Setor Oeste, Goiania - Go Mat. R7-35.757.
R$80.000,00
Ourocap Milionario Banco do Brasil S/a
R$7.148,88
Banco Bradesco Sd Conta Corrente 25.321-5
R$4.889,14
Titulo de Capitalização Bradesco
R$1.774,40
Um Veiculo Vectra Sedan 2.0 Flexpower Elegante Ano/modelo 20007/2008 Preto Adq. Em 13/08/2007
R$69.000,00
Um Terreno Para Construção Em Rio Verde-go, Siatuado A Rua Abel Pereira de Castro, S/n, Adq. Em 06/08
R$13.879,45
Um Imovel Rural Fazenda Caiapo Com Area de 363,00ha Cri Amorinopolis R-1 M-10.666
R$77.000,00
Um Terreno Para Construçao Em Rio Quente, Situado No Bairro Mansoes
R$2.528,95
Um Imovel Rural denominada Lage do douradinho I, Com Area de 761,4ha, Neste Municipio
R$113.046,00
Um Imovel Rural denominada Lage do douradinho Ii, C Area de 598,22ha, Neste Municipio, Matricula - R-01 M-944;r-06 M-6.932; R -07 M-6.932; R-19 M- 932;r-05 M-2.934; R-06 M-2.934;r-08 M-2.934;r 01 M-15
R$212.090,00
Imovel Rural denominado Fazenda Morrinhos, No Municipio de Caiaponia-go Com Area de 72,60ha, R -1 M-10.141ri Caiaponia- Go
R$15.000,00
Uma Linha Telefonica
R$2.106,31
Quotas Partes de Capital Junto A Comigo Ltda
R$634.278,06
Valor total dos bens declarados:
R$1.989.989,14


Vereadores:

Nome completo: Elecir Casa Grande Perpétuo (Casa Grande)
Número de votos: 2.452
Município de nascimento: Rio Verde / GO
Data de nascimento: 18/11/1968 (40 anos)
Sigla / número do partido: PP / 11 (11.611)
Declaração de bens à Justiça Eleitoral
Uma Casa Rua Tiradentes Qd 17, Lt 04, Bairro Santo Agostinho.
R$150.000,00
Um Terreno Residencial Interlagos.
R$30.000,00
Um Veículo Astra, Ano 2007/2007, Cor Preta.
R$40.000,00
Valor total dos bens declarados:
R$220.000,00

********************

Nome completo: Eliene Moraes Medeiros (Eliene Medeiros)
Número de votos: 2.348
Município de nascimento: Rio Verde / GO
Data de nascimento: 10/06/1961 (47 anos)
Sigla / número do partido: PP / 11 (11.222)
Um Prédio Comercial, Na Rua 72, 440 Bairro Popular
R$300.000,00
Uma Casa Na Rua Flamboian, Qd 53, Lt 900, Bairro Veneza, Rio Verde
R$200.000,00
Uma Casa Na Rua Bouganvile, Qd 70, Lt 1265, Bairro Veneza, Rio Verde.
R$200.000,00
Um Terreno Na Rua Bouganvile , Qd 70, Lt 1266, Bairro Veneza, Rio Verde
R$20.000,00
Um Terreno No Bairro Veneza, Qd 14, Lt 151, Rio Verde
R$18.000,00
Um Veículo Belina, Marca Ford, Ano 1976.
R$5.000,00
Um Veículo Crosfox, Marca Vw, Ano 2007, Cor Preta.
R$50.000,00
Um Veículo Eco Esport, Marca Ford, Ano 2007/2008, Cor Preta.
R$50.000,00
Uma Moto Pop 100, Marca Honda, Ano 2007.
R$4.000,00
Valor total dos bens declarados:
R$847.000,00

*****************

Nome completo: Elias Rosa Cardoso (Elias Terra)
Número de votos: 2.001
Município de nascimento: Rio Verde / GO
Data de nascimento: 22/02/1972 (36 anos)
Sigla / número do partido: PDT / 12 (12.345)

Declaração de bens à Justiça Eleitoral
O candidato não possui bens a declarar

**********************

Nome completo: Luiz Cesar de Castro Leão (Cezinha)
Número de votos: 1.839
Município de nascimento: Rio Verde / GO
Data de nascimento: 11/01/1970 (38 anos)
Sigla / número do partido: PMDB / 15 (15.621)
Declaração de bens à Justiça Eleitoral
Um Terreno Para Construção Situado No Residencial Veneza, Qd-46, Lt-776, Em Rio Verde-go
R$13.883,30
Valor total dos bens declarados:
R$13.883,30


*****************

Nome completo: Jose Henrique de Freitas (José Henrique)
Número de votos: 1.824
Município de nascimento: Rio Verde / GO
Data de nascimento: 26/12/1952 (56 anos)
Sigla / número do partido: PMDB / 15 (15.678)
Declaração de bens à Justiça Eleitoral
Um Imovel Rural Com 30 Ha denominado Faz. Castelo/ceu Azul No Municipio de Maurilandia - Go
R$10.000,00
Fazenda demoninada Agua Limpa Situada Na Cidade de Rio Verde - Go Com Area de 281, Hsa
R$255.200,00
Uma Casa Residencial Situada Na Rua 33 No Vila Baylao Na Cidade de Rio Verde - Go
R$90.000,00
Um Veiculo Vw Gol 1.0 City Ano/mod: 06/06
R$29.500,00
Valor total dos bens declarados:
R$384.700,00

********************

Nome completo: Celso da Silva Moraes (Celso do Clube)
Número de votos: 1.773
Município de nascimento: Rio Verde / GO
Data de nascimento: 19/10/1965 (43 anos)
Sigla / número do partido: PT do B / 70 (70.567)
Declaração de bens à Justiça Eleitoral
01 Lote Rio Verde-go Centro
R$70.000,00
06 Lotes Rio Verde Jd Florestal
R$30.000,00
Valor total dos bens declarados:
R$100.000,00


**************

Nome completo: Iran Mendonça Cabral (Iran Caxote)
Número de votos: 1.753
Município de nascimento: Rio Verde / GO
Data de nascimento: 18/05/1975 (33 anos)
Sigla / número do partido: PTN / 19 (19.000)
Declaração de bens à Justiça Eleitoral
Casa
R$80.000,00
Valor total dos bens declarados:
R$80.000,00

***********************

Nome completo: Maria José Guimarães Cabral (Maria José)
Número de votos: 1.721
Município de nascimento: Rio Verde / GO
Data de nascimento: 23/12/1963 (45 anos)
Sigla / número do partido: PSDB / 45 (45.678)
Declaração de bens à Justiça Eleitoral
1 Carro Estrada 2004/05 - Prata
R$25.000,00
Valor total dos bens declarados:
R$25.000,00





***********************

Nome completo: Newton Lima da Silva (Nilton Lamas)
Número de votos: 1.353
Município de nascimento: Santo Antonio da Barra / GO
Data de nascimento: 28/10/1950 (58 anos)
Sigla / número do partido: PPS / 23 (23.456)
Declaração de bens à Justiça Eleitoral
Um Veiculo de Passeio Santana Ano/mod.2002
R$25.000,00
Valor total dos bens declarados:
R$25.000,00


*********************

Nome completo: James Gonçalves Borges (James)
Número de votos: 1.258
Município de nascimento: Rio Verde / GO
Data de nascimento: 23/11/1973 (35)
Sigla / número do partido: PSDB / 45 (45.190)
Declaração de bens à Justiça Eleitoral
1 Carro Celta/2003/preto
R$18.000,00
1 Casa de 120 M²
R$80.000,00
Valor total dos bens declarados:
R$98.000,00


*************************

Nome completo: Maxwell da Silva Gomes (Maxwell do Hospital)
Número de votos: 1.137
Município de nascimento: Rio Verde / GO
Data de nascimento: 31/08/1973 (35 anos)
Sigla / número do partido: PT do B / 70 (70.500)
Declaração de bens à Justiça Eleitoral
Não divulgado

*********************

Nome completo: Oduvaldo Ribeiro da Cunha Neto (Dr. Oduvaldo Ribeiro)
Número de votos: 876
Município de nascimento: Uberlandia / MG
Data de nascimento: 17/08/1979 (29 anos)
Sigla / número do partido: PTB / 14 (14.000)
Declaração de bens à Justiça Eleitoral
Banco Bradesco S/a
R$25.412,00
Um Veiculo Citroem C3 Placa Nge 2634
R$35.000,00
17.000 Ações Bees3/banestes
R$55.460,00
Valor total dos bens declarados:
R$115.872,00

Os bens dos futuros Vereadores

Colocamos em forma de gráfico para melhor visualização dos bens “declarados”
dos vereadores eleitos.
Os dados abaixo estão disponíveis no site do TSE (www.tse.gov.br).

Lagoa Santa deve deixar de ser cidade.

A cidade turística de Lagoa Santa pode ser extinto, isto é, voltará a ser distrito de Itajá-GO.

"De acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, se o Congresso não votar, até o final deste ano, uma lei complementar sobre as emancipações, 57 municípios deixarão ser municípios. Em Goiás, os municípios de Campo Lindo de Goiás, Gameleira de Goiás, Ipiranga de Goiás e Lagoa Santa correm o risco de extinção."

A cidade foi emacipada em 21 de julho de 1998. E o prefeito eleito em 2008 erá um dos mandantes da política na fundação da cidade.

O empresário hoteleiro Álvaro Conrado Francisco foi candidato único e eleito com 821 votos, de um total de 1.164 eleitores. Segundo levantamento do IBGE em 01/07/2008, a população é de 1.308 habitantes.

Interessante que em 2006 a população era de 965 habitante.

A cidade de Lagoa Santa, teve 19 candidatos a vereador que buscavam uma das nove cadeiras na câmara.

Com área geográfica de 495 km2, sua principal e única atividade econômica é o turismo, monopolizada por uma empresa de turísmo, que detem os direitos de explorar a única atração turística da cidade, a lagoa de águas termais.

É sabido que muitas pequenas cidade emancipadas _ para atender interesses políticos, tem causado prejuízos aos cofres públicos. Uma vez que a maioria não conseguem receita suficiente a União precisa repassar recursos financeiros, para manter a máquina adminsitrativa destes nanicos funcionando.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O destaque político de Rio Verde















http://www.youtube.com/watch?v=7mpsZPk1Tn0
Não poderia de mencionar o grande "sucesso" do candidato a vereador Alessandro do PT de Rio Verde, 32 anos, conhecido como Vampeta, ou Super Vampeta. Ele foi o vereador mais votado da legenda com 486 votos. O segundo colocado do PT obteve 197 votos. Vampeta levou quase 40% de todos os votos destinados aos candidatos a vereador pelo PT. Como alguns candidatos petista não obtiversão nenhum voto, acredita-se que eles mesmo votaram no ídolo do partido.

Seu nome e imagem foi reconhecido em todo o país , através do Youtube e principalmente depois de uma matéria do Jornal da Globo, que mostra o "Lado mico da política".

Difícil saber a seriedade do candidato petista. Sua atuação foi no mínimo excêntrico. Seu "trabalho" mereceu também uma matéria no jornal O Popular, do dia 07/10/2008 _ ‘Super-herói’ derrotado nas urnas. E com direito a foto, posando de Super-Homem.

No site de busca do Google, o nome "Super Vampeta" foi mencionado em 1.030 páginas. Já seu nome eleitoral "Alessandro Vampeta" em 39 páginas.

Quem quiser vê-lo em ação, pode conferir no link do vídeo acima, ou acessar os links abaixo do Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=IGJl3Q6K7Tc
http://www.youtube.com/watch?v=dY1nZLUbBIs
http://www.youtube.com/watch?v=7mpsZPk1Tn0
Boa diversão.